31 de jul. de 2013

Intenções do Santo Padre para o mês de agosto de 2013




Intenção Geral do Santo Padre

Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência recta e numa vida coerente.



Toda a sociedade é responsável pela educação e educação correta das novas gerações. E esta responsabilidade não constitui para a sociedade uma simples oportunidade, mas um dever primário que deve ser cumprido se queremos construir um futuro melhor para todos.
Mas é em primeiro lugar aos pais que incumbe o dever de educar os filhos, ensinando-os a viver, desde cedo, uma vida digna deste nome.
E como fazê-lo? O meio principal e indispensável da educação é o do exemplo, do testemunho e não tanto das palavras. Se estas não forem seguidas pelo exemplo, ficarão sem fruto. Os filhos, sobretudo em mais tenra idade, não farão o que os pais dizem, mas o que os pais fazem. Estes têm, por isso, que ser os primeiros a viver aquilo que propõem. E o que os pais devem viver e transmitir será o apreço do valor positivo da vida, suscitando nos filhos o desejo de gastá-la ao serviço dos outros.
Depois dos pais, são os educadores os principais responsáveis pela educação dos jovens. A escola não pode ser um simples lugar de informação, mas diria sobretudo de formação. E esta não se aprende tanto nos livros, mas no exemplo dos educadores, no testemunho de uma vida recta, do respeito e do amor para com os seus educandos. E o principal testemunho é viver o caminho que se propõe.
É, por isso, grande a responsabilidade das instituições educacionais, preparando os seus educandos para a responsabilidade das instituições educacionais, preparando os seus educandos para a responsabilidade, o valor da vida, o respeito da dignidade da pessoa e tudo aquilo que compõe uma vida que mereça este nome.
O ambiente educativo tem que ser um lugar de abertura ao outro e ao transcendente; lugar de diálogo e escuta, em que o aluno se sinta valorizado nas suas qualidades e riqueza interior.
Peçamos neste mês, com o Santo Padre, que o Espírito de Deus encha de modo particular todos aqueles que participam mais diretamente na educação das novas gerações, para que sejam testemunhos vivos daquilo que lhes comunicam.
Se a falta de paz e de justiça se faz sentir em todas as partes do mundo, isso acontece com mais evidência em África. Com efeito, todos os dias nos chegam notícias sobre guerras e conflitos neste continente, conflitos que em muitas partes se tornaram endêmicos e nalguns casos até se têm agravado de dia para dia.

Intenção Missionária do Santo Padre

Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.

Esta falta de paz e de justiça manifesta-se das mais diversas maneiras e aqui só enumeramos algumas: as revoltas populares na África do Norte, que pareciam trazer a esperança de dias melhores, apelidadas até de Primavera Árabe, que depressa se tornou «inverno »; as eleições na maior parte dos países, sem democracia nem transparência, e que, em muitos caos, têm conduzido a conflitos armados; a apropriação do poder por alguns que, na prática, não admitem sucessores; o empobrecimento das populações, e um longo etc., que mostram claramente o rosto atual de África.
reconciliação e a justiça são as condições essenciais para a paz. Sem estas condições, a paz será uma ilusão passageira. Daqui a necessidade de formar as consciências para as exigências da justiça, para que homens e mulheres se comprometam em realizar uma ordem social justa, por meio de um comportamento responsável.
A Igreja tem, como sempre teve, um papel importante a desempenhar em relação a todos os problemas que África enfrenta. Ela sabe que a verdadeira paz só pode ser dada por Cristo: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14, 17). A paz que Cristo nos trouxe e a justiça que praticou e ensinou são o único caminho para se conseguir restaurar os laços fraternos na família humana, que devia ser uma comunidade de paz e fraternidade, mas infelizmente está longe de o ser.
A Igreja é essencialmente artífice da paz, agente de reconciliação e arauto da justiça. É sua função educar as pessoas para que assimilem o Espírito de Cristo, «príncipe de paz», Aquele «que não apaga a chama que ainda fumega, nem quebra a cana rachada». Rezemos neste mês para que a paz e a justiça se vão tornando uma realidade em África.

Por: ABC da Catequese

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