31 de jul. de 2013

A catequese de Francisco

No seu terceiro Tweet, postado logo após a sua primeira missa, no dia 19 de março de 2013, o Papa Francisco declarou: “O verdadeiro poder é o serviço. O Papa deve servir a todos, especialmente aos mais pobres, aos mais fracos, aos mais pequeninos”.
Que nobre, sensata e genuína lição cristã! Aí se encontra a catequese de São Francisco de Assis, de São Francisco Xavier, de Francisco I: a humildade no serviço a Deus e ao próximo.
Nossas crianças, que vivem na contemporaneidade de um mundo fugaz onde tudo se alcança com muita rapidez e imediatismo, crescem sem conhecer o que é servir ou fazer algo para alguém. Tudo já vem muito pronto e demanda pouco esforço. Porém, ao mesmo tempo em que a praticidade da vida facilita o acesso aos bens materiais, ela também afasta o contato com o outro, a percepção do homem como ser humano capaz de amar e se doar.
Francisco I, com suas atitudes, está voltando o seu olhar para um novo horizonte, dando passos para um caminho que vai de encontro ao próximo. E, por ser um líder, e principalmente um líder cristão, ele está seguindo os passos do Mestre.
Como anda a brincadeira de 'Siga o mestre' que as crianças gostam tanto? A quem elas estão seguindo ou se espelhando no modo de viver?
A escola está para a formação cultural, para o que pode ser provado cientificamente, tocado na sua materialidade. A sociedade está para se relacionar com o outro, aquele que é mais um no universo de interesses comuns, parceiros ou concorrentes entre si.
Porém a família está para educar, para formar o ser humano na sua totalidade e exclusividade, inserir valores na vida para serem vividos, praticados e espalhados no mundo. E a família cristã tem o compromisso com Deus de educar na fé os seus filhos e viver em harmonia e coerentemente com os ensinamentos de Cristo que ensina o amor através do serviço e da humildade junto ao próximo.
Jesus foi o Homem mais poderoso na face da Terra, pois sendo Deus tudo podia, mas preferiu ser o menor, o mais humilde dos homens para dar exemplo e ensinar a catequese através prática do amor a Deus e aos irmãos, dedicando-se, principalmente, aos mais fracos, perseguidos e marginalizados que vivem à beira da sociedade.
O homem precisa de exemplos para seguir, de setas que apontem a direção, de trilhas para caminhar, por isso, o nosso Francisco de hoje é tão importante e vem nos trazer novos ânimos e muita esperança para o futuro das nossas crianças. Que a catequese que está florescendo com os seus gestos e atitudes, seja um modelo a ser seguido por toda a Igreja, despertando vocações e tornando-se exemplo para todos, principalmente para os pequeninos que estão crescendo também na fé. Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar. Provérbios 22,6.


Fonte: ABC da Catequese

Intenções do Santo Padre para o mês de agosto de 2013




Intenção Geral do Santo Padre

Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência recta e numa vida coerente.



Toda a sociedade é responsável pela educação e educação correta das novas gerações. E esta responsabilidade não constitui para a sociedade uma simples oportunidade, mas um dever primário que deve ser cumprido se queremos construir um futuro melhor para todos.
Mas é em primeiro lugar aos pais que incumbe o dever de educar os filhos, ensinando-os a viver, desde cedo, uma vida digna deste nome.
E como fazê-lo? O meio principal e indispensável da educação é o do exemplo, do testemunho e não tanto das palavras. Se estas não forem seguidas pelo exemplo, ficarão sem fruto. Os filhos, sobretudo em mais tenra idade, não farão o que os pais dizem, mas o que os pais fazem. Estes têm, por isso, que ser os primeiros a viver aquilo que propõem. E o que os pais devem viver e transmitir será o apreço do valor positivo da vida, suscitando nos filhos o desejo de gastá-la ao serviço dos outros.
Depois dos pais, são os educadores os principais responsáveis pela educação dos jovens. A escola não pode ser um simples lugar de informação, mas diria sobretudo de formação. E esta não se aprende tanto nos livros, mas no exemplo dos educadores, no testemunho de uma vida recta, do respeito e do amor para com os seus educandos. E o principal testemunho é viver o caminho que se propõe.
É, por isso, grande a responsabilidade das instituições educacionais, preparando os seus educandos para a responsabilidade das instituições educacionais, preparando os seus educandos para a responsabilidade, o valor da vida, o respeito da dignidade da pessoa e tudo aquilo que compõe uma vida que mereça este nome.
O ambiente educativo tem que ser um lugar de abertura ao outro e ao transcendente; lugar de diálogo e escuta, em que o aluno se sinta valorizado nas suas qualidades e riqueza interior.
Peçamos neste mês, com o Santo Padre, que o Espírito de Deus encha de modo particular todos aqueles que participam mais diretamente na educação das novas gerações, para que sejam testemunhos vivos daquilo que lhes comunicam.
Se a falta de paz e de justiça se faz sentir em todas as partes do mundo, isso acontece com mais evidência em África. Com efeito, todos os dias nos chegam notícias sobre guerras e conflitos neste continente, conflitos que em muitas partes se tornaram endêmicos e nalguns casos até se têm agravado de dia para dia.

Intenção Missionária do Santo Padre

Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.

Esta falta de paz e de justiça manifesta-se das mais diversas maneiras e aqui só enumeramos algumas: as revoltas populares na África do Norte, que pareciam trazer a esperança de dias melhores, apelidadas até de Primavera Árabe, que depressa se tornou «inverno »; as eleições na maior parte dos países, sem democracia nem transparência, e que, em muitos caos, têm conduzido a conflitos armados; a apropriação do poder por alguns que, na prática, não admitem sucessores; o empobrecimento das populações, e um longo etc., que mostram claramente o rosto atual de África.
reconciliação e a justiça são as condições essenciais para a paz. Sem estas condições, a paz será uma ilusão passageira. Daqui a necessidade de formar as consciências para as exigências da justiça, para que homens e mulheres se comprometam em realizar uma ordem social justa, por meio de um comportamento responsável.
A Igreja tem, como sempre teve, um papel importante a desempenhar em relação a todos os problemas que África enfrenta. Ela sabe que a verdadeira paz só pode ser dada por Cristo: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14, 17). A paz que Cristo nos trouxe e a justiça que praticou e ensinou são o único caminho para se conseguir restaurar os laços fraternos na família humana, que devia ser uma comunidade de paz e fraternidade, mas infelizmente está longe de o ser.
A Igreja é essencialmente artífice da paz, agente de reconciliação e arauto da justiça. É sua função educar as pessoas para que assimilem o Espírito de Cristo, «príncipe de paz», Aquele «que não apaga a chama que ainda fumega, nem quebra a cana rachada». Rezemos neste mês para que a paz e a justiça se vão tornando uma realidade em África.

Por: ABC da Catequese

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